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Perguntas frequentes
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O que faz o sistema de arrefecimento?
No século passado, acreditava-se que a temperatura do motor deveria ser mantida o mais próximo possível da temperatura ambiente, pois a elevação da temperatura era julgada como algo prejudicial. Na época, portanto, dava-se o nome de “sistema de refrigeração”, uma vez que era responsável somente por manter baixa a temperatura interna do motor. Hoje em dia, sabe-se que o ideal é aquecer o motor o mais rápido possível, até atingir a temperatura recomendada de funcionamento e então manter esta temperatura e distribuí-la por todo o sistema. O sistema então, passou a ser chamado de “sistema de arrefecimento”.
Os motores modernos foram projetados para trabalharem em uma faixa de temperatura constante, independentemente do regime de trabalho ao qual são submetidos. Seu interior é composto por vários materiais diferentes e que possuem coeficientes de dilatação específico. Quando em funcionamento, as peças do motor se movimentam, gerando atrito entre os diversos componentes. Este atrito, aliado à queima do combustível, gera quantidades enormes de calor, que dilata cada material de forma distinta, resultando em folgas menores. A redução das folgas, reduz o consumo de combustível, aumenta a eficiência, e diminuí a emissão de CO² e nOx. O controle da temperatura é, portanto, imprescindível para o bom funcionamento do motor.
Além do calor gerado pelo próprio motor, o sistema de arrefecimento é afetado diretamente pelas variações da temperatura externa, mudanças de altitude e pelos diferentes regimes de trabalho (como veículos de passeio, caminhões, máquinas agrícolas e motores estacionários) cada um exigindo de maneira diferente o motor. Estas variações, necessitam de regulagens específicas, combustíveis mais eficientes e o uso de materiais especiais na construção do motor. Tornando a manutenção da temperatura ideal uma tarefa incrivelmente complexa.
A temperatura dentro da câmara de combustão pode chegar facilmente aos 3.000°C. Temperatura esta, suficiente para fundir todo o motor em menos de meia hora, uma vez que a temperatura em que o alumínio, material amplamente empregado nos cabeçotes é de 660°C e o ferro fundido derrete à aproximadamente 1.500°C.
Para ajudar a dissipar o calor, os fluidos de arrefecimento foram desenvolvidos e aperfeiçoados ao longo dos anos e dentre suas principais funções podemos destacar:
1. Elevação do ponto de ebulição, reduzindo a formação de vapor dentro do sistema.
2. Aumento da capacidade de transferência de calor no sistema, auxiliando na manutenção da temperatura ideal.
3. Redução do ponto de congelamento, evitando que a bomba d’água, a junta do cabeçote e as mangueiras sofram danos.
4. Reduzem a tensão superficial do líquido de arrefecimento, permitindo uma melhor penetração nos poros dos metais, que resulta em maior proteção contra o desgaste das peças.
5. Lubrifica a bomba d’água, a válvula termostática e as mangueiras, aumentando sua vida útil.
6. Baixa condutividade elétrica, evitando a eletrólise.
7. Produzidos com água desmineralizada, sua composição é isenta de minerais, sais e outros contaminantes, presentes na água normal e são responsáveis pela formação dos depósitos de sólidos que causam a obstrução das galerias prejudicando a dissipação do calor.
8. Proteção contra corrosão dos diversos metais do sistema, principalmente o alumínio e o ferro.
9. Protegem da cavitação, pois criam uma película protetora nas paredes do cabeçote, eliminando assim os danos.
10. Evita a formação de espuma, com aditivos especiais em sua formulação.
Quais os danos causados por produtos de má qualidade?
Pesquisas indicam que aproximadamente 40% dos problemas no motor são originados no sistema de arrefecimento.
• Corrosão/Oxidação: É o desgaste sofrido pela decomposição dos componentes metálicos do sistema. A corrosão além de danificar as peças que foram atingidas, prejudica o sistema com o resíduo formado que se acumula, formando massas no sistema obstruindo galerias do radiador, a bomba d’água além de prejudicar o resfriamento do motor.
• Cavitação: É o fenômeno que ocorre nos líquidos quando estes sofrem quedas repentinas de pressão e formam minúsculas bolhas de vapor. Estas bolhas quando estouram próximas às paredes do sistema de arrefecimento, arrancam pequenos pedaços do material criando rachaduras na bomba d’água e nos cilindros.
• Eletrólise: É a reação química que ocorre em uma solução na presença de uma corrente elétrica. Ela desgasta as peças metálicas no sistema de arrefecimento e é semelhante à corrosão.
• Espuma: É a formação de várias bolhas de gás na superfície de um líquido quando este é agitado ou movimentado. Quando surge dentro do sistema de arrefecimento, a espuma impede que o líquido de arrefecimento circule por pontos críticos, dificultado a capacidade de dissipar o calor dentro do bloco do motor.
• Depósitos de sólidos: São formados pelas partículas oriundas da corrosão, da cavitação e da eletrólise. Surgem também quando água dura, ou seja, água com impurezas e sais minerais é utilizada na preparação ou diluição do líquido de arrefecimento. Estas impurezas se aglomeram e formam camadas na superfície interna do bloco, no radiador, nas mangueiras, na bomba d’água e no reservatório de expansão, reduzindo ou obstruindo o fluxo do líquido.
Quais os problemas mais comuns que ocorrem no motor e são provocados por falhas no sistema de arrefecimento?
Aqui está uma breve lista dos defeitos mais comuns que podem ter origem no sistema de arrefecimento:
Falha: Motor superaquece.
Causa Provável: Falta de líquido de arrefecimento ou bolhas de ar no sistema.
Possível origem da Falha: No caso da falta de líquido provavelmente existem vazamentos causados pela corrosão/cavitação/eletrólise. Já as bolhas podem ser tanto resultado de furos no radiador como podem ser originárias de um serviço mal executado.
Falha: Motor superaquece.
Causa Provável: Obstruções no Radiador, Bloco do motor, Mangueiras, Reservatório de expansão ou Cabeçote.
Possível origem da Falha: Podem ser causados por depósitos de minerais e sais quando água não desmineralizada é usada ou podem ter origem na corrosão/cavitação/eletrólise provocada pela diluição incorreta ou aditivo de má qualidade.
Falha: Motor superaquece.
Causa Provável: Defeito na bomba d’água.
Possível origem da Falha: A bomba d’água também sofre com os depósitos de minerais da água não desmineralizada que acabam obstruindo-a. Outro motivo provável é o travamento do rotor da bomba causado por pequenos pedaços do radiador, cabeçote e bloco do motor que se desprendem e se aglomeram e que são originados da corrosão/cavitação/eletrólise.
Falha: Motor superaquece.
Causa Provável: Mangueiras endurecidas, rachadas.
Possível origem da Falha: Aditivos que não auxiliam na lubrificação do sistema, provocam o endurecimento das mangueiras, que acabam rachando e causando vazamentos.
Falha: Motor perde potência.
Causa Provável: Junta do cabeçote queimada por superaquecimento.
Possível origem da Falha: Quando o sistema de arrefecimento não consegue dissipar o calor em excesso do bloco do motor, o resultado é a queima da junta do cabeçote, que acaba reduzindo a potência do motor.
Falha: Aumento no consumo de combustível.
Causa Provável: Sensor de temperatura sujo ou oxidado.
Possível origem da Falha: A injeção eletrônica utiliza a temperatura atual do motor para regular o consumo de combustível. Quando o sistema está contaminado, o sensor responsável por essa medição acaba enviando informações erradas para o módulo de injeção, que por sua vez, injeta mais combustível do que seria realmente necessário ou causar oscilação na rotação do motor.
Falha: Marcha lenta oscilante.
Causa Provável: Sensor de temperatura sujo ou oxidado.
Possível origem da Falha: A injeção eletrônica utiliza a temperatura atual do motor para regular o consumo de combustível. Quando o sistema está contaminado, o sensor responsável por essa medição acaba enviando informações erradas para o módulo de injeção, que por sua vez, injeta mais combustível do que seria realmente necessário ou causar oscilação na rotação do motor.
Falha: O eletroventilador funciona, mas a temperatura do motor não abaixa e ele superaquece.
Causa Provável: Radiador obstruído ou com vazamentos.
Possível origem da Falha: O líquido de arrefecimento pode estar com a diluição incorreta ou o aditivo não está protegendo o sistema.
Falha: O eletroventilador funciona, mas a temperatura do motor não abaixa e ele superaquece.
Causa Provável: A Válvula Termostática está travada e não abre.
Possível origem da Falha: A válvula termostática, também sofre com os depósitos de minerais, com a corrosão e a falta de lubrificação. Quando ela se mantém fechada por algum desses motivos, o líquido de arrefecimento que está quente no bloco, não consegue sair para o radiador e superaquece o bloco.
Falha: Pressão muito baixa no sistema de arrefecimento.
Causa Provável: Cabeçote trincado ou empenado.
Possível origem da Falha: Quando sistema de arrefecimento não consegue regular a temperatura do motor, ocorre o superaquecimento. Este superaquecimento pode trincar ou empenar o cabeçote, causando ainda mais problemas no sistema.
Falha: Pressão muito alta no sistema de arrefecimento.
Causa Provável: Junta do cabeçote queimada por superaquecimento.
Possível origem da Falha: Quando o sistema de arrefecimento não consegue dissipar o calor em excesso do bloco do motor, o resultado é a queima da junta do cabeçote, que acaba reduzindo a potência do motor.
Como posso proteger meu veículo?
Para assegurar que o motor de seu veículo não vá sofrer os danos causados por problemas no sistema de arrefecimento, a escolha de produtos de qualidade se faz essencial. Paraflu oferece uma linha de fluidos para radiador de alta performance:
• Qualidade e segurança
- Desde a escolha das matérias primas de alta pureza à rastreabilidade dos produtos, todas as etapas do processo de produção garantem a segurança e a qualidade dos produtos Paraflu;
• Tecnologia de ponta
- Utilizando máquinas modernas e práticas sustentáveis, Paraflu está sempre na vanguarda, aprimorando constantemente nossos processos;
• Desenvolvimento constante
- Com um laboratório moderno e utilizando rigorosos controles de qualidade, Paraflu está sempre em busca de novas tecnologias para oferecer aos nossos clientes;
• Suporte no Pós-venda
- Todo o know-how adquirido durante os nossos 49 anos de história, está a sua disposição para tirar suas dúvidas e auxiliar na venda.
• Produtos de alta performance que:
- Protegem o sistema de arrefecimento contra:
- Corrosão
- Cavitação
- Eletrólise
- Elevam o ponto de ebulição
- Reduzem o ponto de congelamento
- Reduzem a formação de espuma
- Lubrificam a bomba d’água, as mangueiras e a válvula termostática
- Aumentam o desempenho
- Reduzem o desgaste
- Reduzem o consumo de combustível
- Diminuem o custo de manutenção
- Aumentam a vida útil do motor
Tudo isso faz de Paraflu a marca preferida pelos mecânicos de todo o Brasil*.
*Conforme pesquisa CINAU – Central de Inteligência Automotiva – 2019.
Conheça algumas dicas para você* diagnosticar falhas no sistema de arrefecimento:
• Com o motor frio, verifique ao menos uma vez por semana o nível do líquido de arrefecimento, caso estiver baixo complete até o nível indicado com uma solução de aditivo e água desmineralizada.
• Procure por poças de aditivo no chão de sua garagem, elas são sinal de vazamentos no sistema.
• Preste atenção à coloração do líquido. Caso ela estiver turva ou com um tom marrom, pode ser um sinal de que existem pontos de corrosão no sistema.
• Verifique se existem pontos com coloração esverdeada na parte externa do radiador. Eles são resultados da eletrólise que podem estar danificando o sistema.
• Verificar periodicamente as mangueiras apertando-as para saber se não perderam sua flexibilidade. Mangueiras rígidas tendem a rachar e provocar vazamentos.
• Verificar se o eletroventilador está funcionando sem trepidações ou barulhos. Caso ele pare de funcionar, o motor pode superaquecer.
• No painel do veículo, verifique se o ponteiro da temperatura do motor atinge o nível ideal após o motor estar ligado por no mínimo 5 minutos. Se o motor não atinge a temperatura ideal, pode ser um sinal de problemas com a válvula termostática ou os sensores de temperatura.
*Estas dicas ajudam a identificar problemas no motor. Paraflu não se responsabiliza por quaisquer danos causados por mau uso de seus produtos ou por serviços realizados por terceiros. Certifique-se sempre de realizar a manutenção de seu veículo com um profissional especializado e de sua confiança.
**Realize uma manutenção preventiva no mínimo uma vez ao ano.
Troque o líquido de arrefecimento conforme o prazo recomendado e utilize sempre Paraflu.
Qual o aditivo indicado para o meu veículo?
O produto mais recomendado é aquele com o mesmo tipo de inibidor do produto original. Ele pode ser inorgânico (nos veículos mais antigos), orgânico ou híbrido. Verifique o manual do seu veículo para encontrar esta informação ou entre em contato conosco que iremos lhe auxiliar.
Qual a cor do aditivo certo para o meu carro?
A cor do aditivo não deve ser utilizada para escolha do produto, pois não existe um padrão que vincule coloração com tipo, propriedades ou desempenho do aditivo.
Escolha o aditivo com base no tipo do inibidor (Orgânico ou híbrido, por exemplo) e também opte sempre por produtos com Glicol em sua composição, que oferecem proteção térmica além da proteção contra a corrosão.
Posso misturar o pronto para uso com água?
Não. Os líquidos do tipo PRONTO PARA USO já vêm com a quantidade correta de água e não devem receber nenhuma quantidade a mais antes da aplicação.
Este tipo de produto deve ser usado puro no sistema, sem nenhuma diluição.
Quantos litros eu devo usar do concentrado?
A quantidade do aditivo concentrado depende do volume total do sistema de arrefecimento e a proporção de diluição deve sempre estar entre 40% e 70%.
Consulte o manual do seu veículo para verificar a capacidade total do sistema de arrefecimento ou então consulte nossa tabela de aplicação neste link <inserir link da tabela> para valores de referência.
O nível do reservatório do meu veículo está baixo, posso completar com PARAFLU?
A mistura de aditivos de marca/modelo diferente não é recomendada, pois pode levar à redução da proteção e consequente danos ao sistema de arrefecimento.
Apenas complete o nível com aditivo PARAFLU se o produto que estiver dentro do sistema for igual ao que você pretende adicionar.
Completar apenas com água também não é recomendado, já que desta forma a concentração do aditivo estará sendo reduzida e poderá comprometer a proteção do sistema.
Qual a diferença entre os aditivos do tipo orgânico e híbrido?
A diferença entre os tipos de aditivo (inorgânico, orgânico e híbrido) está na composição do seu pacote anticorrosivo.
O pacote anticorrosivo é o conjunto de matérias primas responsável por proteger o sistema da corrosão e desgaste. Estes pacotes são divididos em três tipos, de acordo com o tipo de matérias primas que utilizam:
- Inorgânico: Fabricados com sais inorgânicos de sódio e potássio, são inibidores mais antigos e que hoje são considerados obsoletos. Por seu modo de atuação tem vida útil reduzida e eficiência limitada na proteção do alumínio, mas excelentes na proteção contra a cavitação por exemplo.
- Orgânico: A segunda geração de inibidores é produzida com o uso de ácidos orgânicos neutralizados e é utilizada atualmente pela maioria das montadoras. Seu mecanismo de proteção lhe confere vida útil maior que a geração anterior e também excelente proteção dos componentes em alumínio e demais ligas metálicas.
- Híbrido: Os inibidores híbridos são produtos mistos, que contém em sua composição tanto sais inorgânicos quanto ácidos orgânicos. Devido à esta dualidade, são inibidores bastante versáteis e capazes de manter a vida útil e proteção do alumínio (características dos inibidores orgânicos) juntamente com propriedades especiais dos inibidores inorgânicos como por exemplo o controle da cavitação.
Posso usar água da torneira para diluir o aditivo?
Não. A diluição dos aditivos do tipo CONCENTRADO deve ser feita com água desmineralizada, destilada ou deionizada.
O uso de água da rede, água de poço ou qualquer outra água que não possua alta pureza compromete o desempenho do aditivo e pode levar a falhas no sistema de arrefecimento.
Entre em contato
Estrada da Maçonaria, 160, São Sebastião do Caí (RS) - CEP 95760-000
Fone: (51) 3635-1837
Email: atendimento@paraflu.ind.br